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Aneurisma de Aorta Abdominal: tratamento clínico e cirúrgico


A respeito do tratamento dos aneurismas de aorta abdominal podemos dizer, EXCETO:

A) A presença de sintomas não indica estratégia cirúrgica principalmente se o diâmetro estiver abaixo de 5cm

B) A maioria dos aneurismas de aorta abdominal são infrarrenais

C) Aorta abdominal com diâmetro >5,5cm em homens e >5,0cm em mulheres é indicativo de cirurgia

D) O procedimento de correção de aneurisma por via endovascular é considerado um procedimento de risco cardiovascular intermediário.

E) Todos pacientes com aneurisma de aorta abdominal devem receber betabloqueadores

 

RESPOSTA:

Os aneurismas de aorta abdominal (AAA) são relativamente comuns e tem um razoável potencial letal. O risco é maior em pacientes com idade superior a 65 anos e com doença arterial periférica. A maioria dos aneurismas ocorre abaixo das artérias renais.

O AAA geralmente são assintomáticos até que sua expansão cause os sintomas. O surgimento de sintomas é um dos indicativos de necessidade de intervenção cirúrgica. Outros fatores que motivam a cirurgia é o tamanho (diâmetro) do aneurisma e sua taxa de crescimento.

São indicações cirúrgicas:

- Presença de sintomas

- Diâmetro > 5,5cm em homens e > 5,0cm em mulheres

- Taxa de crescimento > 0,5cm por ano

O principal motivo para encaminhar o doente para o procedimento cirúrgico é a prevenção de complicações (dissecções e roturas). A cirurgia pode ser aberta (alto risco) ou endovascular (risco intermediário).

O tratamento medicamentoso envolve o uso de betabloqueadores, estatinas e AAS, além do controle de fatores de risco.

Portanto, a alternativa incorreta é a A: A presença de sintomas não indica estratégia cirúrgica principalmente se o diâmetro estiver abaixo de 5cm


Comentário por:


BRUNO FERRAZ DE OLIVEIRA GOMES

Médico rotina do Unidade Cardiointensiva do Hospital Barra D'Or

Ecocardiografista do Hospital Barra D'Or

Diretor Administrativo do Departamento de Doença Coronária da SOCERJ

Intensivista no Hospital Federal Cardoso Fontes

Mestrando em Engenharia Biomédica na COPPE/UFRJ

Título de especialista em cardiologia e terapia intensiva

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