Os critérios de reclassificação de risco cardiovascular são utilizados para os pacientes com risco intermediário. Estes critérios se positivos reclassificam o paciente de risco intermediário para alto risco cardiovascular.
Estão corretos os critérios abaixo, exceto:
A) Síndrome metabólica
B) Microalbuminúria (30-300mg/min)
C) História familiar de doença coronariana em homens menores do que 65 anos e mulheres menores do que 55 anos.
D) História de doença aterosclerótica subclínica com escore de cálcio maior do que 100.
E) Hipertrofia ventricular esquerda.
RESPOSTA:
São critérios de reclassificação de risco intermediário para alto em pacientes candidatos a prevenção cardiovascular:
- Critérios de síndrome metabólica positivos pela International Diabetes Federation. (3 dos 5 critérios: TG>150 mg/dl, obesidade abdominal com circunferência em homens > 102 cm e mulheres > 88 cm, pressão arterial >130x85mmHg, HDL homem <40 ou mulher < 50 mg/dl, e glicemia >100 mg/dl.)
- Microalbuminúria (30-300mg/min) ou macroalbuminúria (>300 mg/ min) presentes
- História familiar de doença coronariana precoce em homens menores do que 55 anos e mulheres menores do que 65 anos .
- História de doença aterosclerótica subclínica: escore de cálcio maior do que 100 ou maior do que p75 para idade e sexo, espessamento intimal das carótidas > 1 mm e índice tornozelo-braquial < 0,9.
- Presença de hipertrofia ventricular esquerda.
- Presença de proteína C reativa > 3 mg/dl.
Portanto, o item que não reclassifica o risco de intermediário para alto é a letra C (História familiar de doença coronariana em homens menores do que 65 anos e mulheres menores do que 55 anos)
Postado por:
Henrique Thadeu Periard Mussi
Titulo de especialista em Cardiologia SBC
Professor substituto de Cardiologia UFRJ 2014-2016.
Mestrando em Ciências Médicas pela UERJ
Médico da unidade cardio-intensiva dos Hospitais Barra D'or e Samaritano Botafogo